Nos últimos anos, o Instituto Max Planck de Psicolinguística instalou diversos servidores de arquivamento em diversos lugares do mundo, fazendo uso do “LAT” (Language Archiving Technology) archiving framework. A ideia por trás destas instalações de servidores foi a de estabelecer arquivos “regionais”, colocados próximos do local onde as fontes arquivadas foram coletadas originalmente.
Tal arquivo regional oferece várias vantagens. Acima de tudo, o fato de que os dados são arquivados nas proximidades, e não em algum lugar distante na Europa Ocidental, fortalece frequentemente o envolvimento da comunidade falante e o interesse dos linguistas locais pelo arquivo. É também uma vantage técnica possuir o servidor mais próximo, uma vez que tal fato melhora a velocidade de acesso via internet. Por fim, os arquivos regionais farão parte de uma rede global de arquivos linguísticos, nos quais os dados são distribuídos dinamicamente para melhorar as chances de preservação a longo prazo.
O procedimento exato de instalação depende de circunstâncias locais, mas envolve também sempre a instalação do programa LAT (remoto ou local), conectando o servidor à infra-estrutura local, e treinando recursos humanos locais em como manter o servidor LAT e apoiar os usuários do mesmo. Todo o processo leva em torno de 5 dias. Opcionalmente, pode-se oferecer também um treinamento dos usuários do arquivo.
Atualmente, há servidores LAT operando nas seguintes localidades:
- Universidade Lund University, Suécia
- IIAP, Iquitos, Peru
- Museu do Indio, Rio de Janeiro, Brasil
- CAICYT/CONICET, Buenos Aires, Argentina
- AIATSIS, Canberra, Australia (projeto OLCAP)
- Universidade Pública de Moscou, Federação Russa
- Museu Goeldi, Belém, Brasil
- CIESAS, Mexico City, Mexico
- FLACSO, Quito, Equador
- Instituto Max Planck de Antropologia Social, Halle, Alemanha
Instalações na Cidade do Cabo (África do Sul), Colônia (Alemanha), Buea (Camarões), Tbilissi (Georgia) e Kathmandu (Nepal) estão programadas para o futuro.